Fui extenso, limitado, fui belo, fui pródigo, fui profano, fui... Hoje nada sou, de mim resta quase nada, muito pouco, não mais o bastante, talvez lembranças, sonhos, mas foram-se as ilusões. As esperanças devoram-me dia após dia como um vapor que leva a última gota do que já foi um oceano, mas não me rendo, vou até o fim, mesmo que não mais percebam-me, que não falem mais de mim, ainda estarei aqui, alimentando-me do que me devora, e quando tudo de mim se for irei ao meu mausoléu e lá ficará em memória esse meu epitáfio, que aos poucos se diminuirá, mas jamais findara-se, pois, não fui eterno mas o que restará de mim será.
Quando eu me for, deixarei tudo preparado para um próximo, meu espaço vazio, minhas duas metades desfeitas, ambas buscando outra metade, que provirão dois amores, mais duas histórias de amores que podem terminar igual a mim.
( vitalves )
Epitáfio d’um Amor - Vitalves
2010-11-01T17:00:00-02:00
Patrícia Ximenes
Amor|Outros textos|Vitalves|
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